A perda óssea dentária é uma situação que pode acontecer independente da idade e varia conforme o caso.
Dessa forma, será que devemos nos preocupar com a perda óssea em nossa boca?
Antes, devemos ter em mente que a perda óssea dentária é mais comum quando ficamos mais velhos. Porém, quando alguma patologia está associada, esse processo pode ser mais rápido.
O mais importante é saber que existem maneiras de diminuir a evolução da perda óssea nos dentes. Vamos discutir isso ao longo desse texto.
CAUSAS DA PERDA ÓSSEA DENTÁRIA
Várias são as situações que contribuem para que ocorra a perda de osso de suporte dentário.
Existem algumas causas menos comuns, mas que podem gerar grande perda óssea, como a mordida (oclusão) não favorável, trauma dentário e até diabetes.
Porém, sem dúvida, a periodontite é a causa mais comum para perda óssea dentária.
O processo da doença periodontal se inicia com o acúmulo de alimento em regiões onde o paciente não conseguiu higienizar da forma correta o dente. Consequentemente tem-se o acúmulo de bactérias nessas regiões. Em resposta a este problema, nosso organismo produz substâncias para eliminar estes microorganismos, o que deixa a gengiva inflamada e sangrante. Entretanto essas substâncias agridem também osso, causando sua reabsorção e, assim, perda do suporte ao redor do dente.
Dependendo do grau de perda de osso, dificilmente conseguiremos ter a formação de um novo osso na região.
DIFICULDADES DE PACIENTES COM PERDA ÓSSEA
O grande problema da perda óssea dentária é a mobilidade dos dentes. Quando se perde o osso também se perde a sustentação do elemento dentário.
Quanto maior a quantidade de osso perdido, maior será a mobilidade e a dificuldade de alimentação com o elemento dentário. Assim, a função mastigatória fica muito deficiente.
Outro problema importante é a perda da estética dos dentes. A diminuição do osso ao redor do dente ocasiona a retração da gengiva, levando a exposição da raiz e também a perda da papila dentária.
Existem outros problemas secundários relacionados a perda de osso nos dentes: o mau hálito e a sensibilidade.
A sensibilidade dos dentes ocorre em função da retração da gengiva, já que a raiz fica exposta e é onde se tem mais sensibilidade.
Já o mau hálito é um fator característico da periodontite.
TRATAMENTO DA PERDA ÓSSEA DENTÁRIA
O melhor tratamento é a prevenção.
Como o principal fator da perda óssea é a periodontite e sua ocorrência se deve a falta de higienização, a correta escovação e uso de fio dental é a melhor opção de tratamento.
Também devemos procurar um dentista para diagnosticar se estamos realizando a correta escovação, ou seja, sem forçar a gengiva.
Uma vez perdido o osso, dificilmente ele será restaurado na posição inicial. Além disso, devemos sempre estar atentos para não ocorrer uma nova perda de osso nos dentes.
QUAL A POPULAÇÃO MAIS ACOMETIDA PELA PERDA ÓSSEA?
Geralmente pessoas na quarta ou quinta década de vida começam a apresentar maior perda óssea dentária.
Porém, esse processo pode acontecer em pessoas jovens que apresentam periodontite agressiva.
RELAÇÃO DA PERDA ÓSSEA DENTÁRIA COM A MENOPAUSA E A OSTEOPOROSE:
A menopausa é um evento fisiológico que ocorre com a interrupção da menstruação, o que provoca a diminuição de estrogênio no organismo e tem início por volta de 50 anos de idade nas mulheres. Durante esta fase, a mulher pode desenvolver osteoporose, que é a redução da massa óssea sistêmica.
A associação entre a periodontite e a osteoporose é controversa. Porém, alguns estudos indicam que fatores sistêmicos (osteoporose) podem interagir com os os fatores locais (doença periodontal) aumentando o padrão de perda óssea alveolar. Isso pode estar relacionado com a diminuição da produção de estrogênio.
Assim, nas mulheres é importante manter o controle da escovação para evitar a doença periodontal e por consequência não ter maior perda óssea dentária.
Agende seu horário
Dr. Valter de Souza Junior
www.dentistabrooklin.com.br
11-5102.2314
Rua Alcides Ricardini Neves, 12 sala 1310 – Brooklin